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A Santen e a jCyte assinam um contrato de licença exclusiva para uma terapia celular para a retinopatia pigmentar

Sexta-feira 18 Setembro 2020

A Santen e a jCyte, uma empresa de biotecnologia especializada em doenças degenerativas da retina, anunciaram a assinatura de um contrato de licença exclusiva que inclui os direitos de desenvolvimento, registo e comercialização da jCell na Europa e na Ásia, uma avançada e pioneira terapia em investigação atualmente em desenvolvimento clínico para a retinopatia pigmentar.
“Se a autorização de introdução no mercado for concedida, este produto representará um avanço significativo na retinopatia pigmentar, uma doença degenerativa para a qual não existem atualmente terapias licenciadas", explica Luis Iglesias, presidente e chefe da Santen EMEA. "Como empresa especializada em oftalmologia com 130 anos de experiência, estamos muito satisfeitos com a parceria com a jCyte para liderar uma nova era para as pessoas que atualmente não têm outra escolha e correm o risco de perder a visão devido a esta doença hereditária."
Trata-se de um produto administrado através de uma injeção intravítrea, um procedimento minimamente invasivo em comparação com a injeção na retina que é usada em muitas outras terapias genéticas e celulares. Os principais componentes são células progenitoras da retina que libertam fatores de crescimento e proteção para adaptar e preservar as células da retina. Considera-se que este mecanismo de ação tem potencial para ser aplicado em todos os tipos de retinopatia pigmentar.
Com base nos primeiros dados clínicos, o produto já recebeu a designação de medicamento órfão da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Também estamos a planear as possíveis novas aplicações deste produto noutras doenças degenerativas que afetam as células da retina.
A retinopatia pigmentar faz parte de um grupo de doenças genéticas raras que envolvem a degradação e perda de células da retina, o que provoca perda de visão periférica e cegueira. Frequentemente, aparece no início da vida, na adolescência, e infelizmente muitas pessoas ficam cegas na meia-idade. Em todo o mundo, aproximadamente 1,9 milhões de pessoas sofrem da doença e, na Europa, 3,7 em cada 10.000 pessoas são afetadas.1,2 Atualmente, não existem tratamentos eficazes para a retinopatia pigmentar. Assim sendo, o paciente recorre a recursos visuais que, devido à natureza progressiva da doença, acabam por se tornar ineficazes.2 
Graças aos 130 anos de experiência da Santen em oftalmologia, temos a competência e os recursos para explorar doenças raras e áreas com limitação de recursos em oftalmologia. O nosso estímulo é melhorar a saúde ocular e proteger a visão e continuamos a trabalhar incansavelmente para atender às necessidades da comunidade que servimos através de adaptações de produtos, fornecimento e implementação de serviços ou descobertas científicas pioneiras.
Referências:
1.    Hamar. C. Retinitis pigmentosa Orphanet J Rara Dis. 2006:140.
2.    European Medicines Agency (EMA). Retinitis pigmentosa. Available here: httosliwimmemaeuropa.eu/erv'medicines/human/orphan-deeignations/eu317189g Last accessed May 2020
N.º de documento: NP-SANTEN-PT-0009
Data de elaboração: Maio de 2020